1 de Janeiro de 2013

nao saberia dizer sobre o futuro do mundo, nem mesmo posso dar um palpite.
se tivesse que chutar, se fosse obrigado, direi que os inescrupulosos irão triunfar e que os desafortunados irão perecer.


sabe que nem me importo mais com isso. já lutei minhas lutas no passado e assim como todos os jovens idealistas que vieram antes de mim, perdi.



perdi um sonho, ilusório, de que poderíamos ser todos iguais.

perdi o desejo de igualdade, justiça e liberdade que um dia tremularam nas flâmulas que ajudei a levantar.

perdi a música de minha juventude, que cantava esperança com diferentes finais felizes.






o que sobrou dentro de mim foi uma sombra do que fui, desesperançoso, fatalista e assustadoramente sóbrio de que todo mal é recompensado.












não quero transformar o mundo,
o mundo já era!